É difícil encontrar um morador de centros urbanos que nunca tenha se deparado com uma visita indesejável em casa: os cupins. Ainda que essa praga
pareça estar presente só com a chegada do verão, a verdade é que os cupins trabalham ao longo do ano todo.
O que acontece é que de setembro a março (primavera e verão) ocorre o período de acasalamento (revoada) e, em função disso, os cupins saem do ninho para acasalar
e procurar um lugar propício para formar uma nova colônia. A atuação do grupo de cupins deixam rastros: a celulose não digerida é eliminada formando aqueles famosos
farelinhos arredondados. No caso dos grupos de cupins conhecidos como subterrâneos e arbóreos, os sinais deixados são os túneis por onde passam, além do estrago nas
madeiras atacadas.
Ainda que das 300 espécies descritas no Brasil apenas 10% sejam consideradas pragas, essa quantidade vem dando dor de cabeça e se proliferando rapidamente. Esse aumento
da presença de cupins se dá por métodos de controle mal realizados, em função da expansão urbana e das práticas de construções existentes. Durante a construção de
residências e edifícios, o material que contém celulose – ou seja, à base de madeira – utilizado na obra aumenta a disponibilidade de alimento para estes insetos. O
crescimento rápido e desordenado das cidades também contribuiu para a alteração do ambiente e eliminou alguns inimigos naturais do cupim.
O combate aos cupins não é uma tarefa fácil. Esses insetos podem desenvolver resistência à maioria dos inseticidas tradicionais e, além disso, a falta de
conhecimento da biologia dessa praga, as características das construções e a escolha errada do método de controle pode resultar em não termos o controle esperado e até
podendo piorar o problema.
Além disso, é importante considerar que a aplicação de inseticidas por leigos ou profissionais não capacitados e certificados pode intoxicar as pessoas e o meio ambiente.
Por isso, o indicado é a contratação de um serviço especializado de uma empresa idônea no segmento que faça a utilização de produtos que tenham registro no Ministério da
Saúde. Cabe destacar também que a recomendação de uma empresa especializada se faz essencial para um controle de cupins eficiente e que, em caso de reinfestações (isso pode
acontecer), o cliente terá toda a assistência técnica necessária para a resolução do problema.
As empresas especializadas no combate aos cupins executam a descupinização, que nada mais é do que a “dedetização” do cupim. Para o controle desse tipo de
praga, cabe à empresa contratada definir quais as medidas a serem tomadas, tomando por base o tipo de cupim, a área infestada e suas características. Para o grupo de
cupins conhecido como cupim de madeira seca (Cryptotermes brevis), o tratamento geralmente é feito por meio de injeção de inseticida nos furos feitos pelo cupim e pincelamento
ou pulverização de toda a peça. Podemos também realizar em alguns casos o tratamento através de expurgo.
Para o grupo de cupins arbóreos (Nasutitermes sp), o tratamento será feito por meio dos processos conhecidos por: barreira química no solo, tratamento no madeiramento do imóvel
e vias de movimentação e espaços vazios como rede elétrica e teto de gesso, por exemplo. Como os ninhos desse tipo de cupim podem ser vistos, pois ficam em cima de árvores,
postes, etc., se for possível a remoção, o tratamento se torna mais eficaz.
Para o grupo de cupins subterrâneos (Coptotermes sp e Heterotermes sp), além de poder realizar o mesmo tratamento usado para os cupins arbóreos quando falamos de tratamento
usando inseticida, temos a opção da utilização de iscas, que não são tóxicas ao meio ambiente e além disso trazem a certeza da eliminação dessas colônias de cupim.
A descupinização por meio de barreira química consiste na perfuração ao longo do perímetro do imóvel, fazendo a injeção de inseticida no solo. O solo tratado com inseticida
impede que o cupim consiga acessar o imóvel.
O tratamento com iscas é o mais moderno e inovador utilizado pelas empresas que fazem a descupinização, hoje conhecido por Sistema Sentricon. Essa prática consiste em colocar
no local infestado iscas de material celulósico contendo um inibidor de crescimento. Os cupins operários – responsáveis por prover a alimentação dos demais – vão ingerir esse
produto e leva-lo para a colônia, passando o alimento contaminado aos soldados, rei e rainha, condenando a colônia à morte. Após a eliminação, mensalmente é realizado o
monitoramento do imóvel por um profissional especializado, até o fim do contrato, dando segurança ao cliente que o local está protegido.
Ainda que muitos acreditem que seja possível combater uma infestação de cupins sem ajuda profissional, não existem métodos caseiros de eficiência comprovada. Por isso, a contratação de profissionais especializados se faz necessária, uma vez que são eles que terão propriedade para avaliar os melhores métodos de controle e com o menor risco para as pessoas e o ambiente.
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